top of page

NOSSA HISTÓRIA

Na linha do tempo de nossa história

Os primeiros registros de nossa história são desta data, quando em Goiás meu bisavô Salviano Guimarães iniciava seus primeiros acasalamentos buscando um gado mocho branco, que posteriormente seria chamado de “Mocho Nacional”.

1903

img_01.jpg

Salviano junto ao meu avô Dãozinho e meu tio-avô Gabriel expuseram seus exemplares na primeira feira agropecuária de Goiás, patrocinada pelo então governador Brasil Caiado.

 

À época, o criatório foi destaque na cobertura jornalística do evento, como detalham os historiadores.

1929

img_02.jpg

Acredita-se que seja deste período o nascimento do touro Japão que veio a ser a base zootécnica de todo o trabalho que eternizou o nome de Salviano na pecuária nacional, garantindo a excelência do gado mocho goiano.

 

Dos animais de Salviano muitas evidências apontam que dali teria saído o pai ou o primeiro animal que deu origem à Raça Tabapuã, conforme relata o pesquisador e historiador Rinaldo dos Santos, no Livro Oficial da Raça Tabapuã, publicado em 1996 pela ABCT.

Com a morte do meu bisavô, meu avô Dãozinho que era um exímio pecuarista, foi aprimorando sua seleção, também separando a elite de seu plantel, sempre de olho no peso final na balança no frigorífico.

1932

Meu pai, Nelinho, companheiro inseparável de meu avô, adquire sua primeira fazenda, a qual chamou de Balsas (em alusão ao necessário meio de travessia que conectava as duas margens do Rio Maranhão).

 

Ali ele inicia sua própria seleção, como o olhar focado, principalmente, nas características de carcaça e uniformização de pelagem.

Início da década

1960

img_03.jpg

Lentamente seguiria aperfeiçoando a parte funcional de seu rebanho, empreendendo uma séria de experimentos sobre rendimento de carcaça e precocidade, testando as muitas novidades da época.

Num destes seus experimentos meu pai levou 600 animais de diversos grupos e raças para o então Frigorífico Anglo, para a realização das pesagens oficiais de corte e avaliação da carcaça. A experiência durou 15 dias, pois eram abatidos apenas 50 animais por dia. Familiares e amigos contam que ele ficou acompanhando de perto todo o abate, “acampado” nas redondezas do frigorífico.

​

Ao constatar que seu rebanho mocho branco (ainda não havia a designação da raça Tabapuã) conferia um rendimento muito superior na balança, Nelinho descarta todos os seus outros animais puros de outra raças e linhagens. Passa, então, a focar em sua própria seleção, que em 1970 seria conhecido como a raça Tabapuã, após os registros zootécnicos da raça, celebrados pela família Ortemblad.

Minha mãe, Maria José, já aposentada e trazendo sua experiência administrativa chega para ajudar o meu pai na fazenda, que passa então a ser chamada de Onda Verde.  Esta parceria de muito sucesso rendeu inúmeros títulos nacionais, com centenas de prêmios em todas as categorias, tornando-se símbolo de padrão de qualidade dentro da raça Tabapuã.

1994

IMG_8355.JPG

Por exemplo, durante seus anos em pista, só na Expozebu foi agraciado 8 vezes consecutivas como o melhor criador. Durante 8 anos fez o grande campeão nacional, recebendo todos os títulos de matriz modelo nos campeonatos que participou.

Com o avançar da idade, meus pais deixam as pistas das exposições, mantendo o foco na venda de animais PO na fazenda, continuando a ser procurados por criadores de todos os cantos de nosso país.

 

A Onda Verde sempre foi admirada e respeitada pelo trabalho sério e bem-sucedido que desenvolveu com a raça Tabapuã, produzindo touros e matrizes rústicas, criados exclusivamente a pasto, de alta carga genética e que imprime grande velocidade de ganho de peso, alta fertilidade e precocidade sexual nos rebanhos.

2010

Toda esta história está eternizada por Rinaldo Santos e contada no livro oficial da raça pela ABCT/ABCZ.

bottom of page